SINAPRO/PR – Sindicato das Agências de Propaganda do Paraná

Propaganda e Marketing-Diário Indústria & Comércio 14.10.21

Em função do feriado, não tivemos entrevistado nesta semana, mas para a próxima semana retornamos ao quadro. Aqui a coluna de hoje, com um texto muito interessante do Caio Barsotti, presidente do Cenp.

Estudo da Deloitte contribui para uma melhor compreensão do valor da publicidade brasileira

Por Caio Barsotti, presidente do Cenp

Todos sabem que o valor da publicidade vai muito além das relações de consumo. Na economia, que assegura crescimento e paz social, por exemplo, estudo inédito da Deloitte, encomendado pelo Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), mostra que cada real investido em publicidade rende R$ 8,54 na economia. Tendo em conta que o investimento publicitário em 2020 foi de R$ 49 bilhões, temos um retorno para o PIB de quase R$ 420 bilhões, mesmo na pandemia.

Trata-se de um caso clássico do chamado efeito dominó: a publicidade, ao promover maior competitividade entre os anunciantes, estimula o consumo e o aumento da produtividade, ativando as cadeias de valor de cada anunciante em benefício da economia e da sociedade. Uma explicação detalhada sobre os cálculos está no estudo da Deloitte, já realizado no Reino Unido, Austrália e Portugal, entre outros países.

Segundo dados de 2019, quase meio milhão de pessoas são empregadas direta ou indiretamente na atividade publicitária no Brasil. O que mais impressiona é saber que, em 2020, no mais desafiador período da pandemia, o setor conseguiu manter esse desempenho, tanto na produção publicitária como no suporte à produção nos meios de comunicação e entretenimento que veiculam publicidade.

O levantamento da Deloitte vai além e menciona outras contribuições. Uma das principais é a função para disseminar informação e influenciar a adoção de novos comportamentos positivos, maximizando o bem-estar social. Este efeito benéfico pode ser visto com facilidade durante a pandemia.

E a democracia? Ela entra nesta equação? Sim, e traduz bem o nível de responsabilidade de nossa atividade. Em muitos casos, a publicidade é a única ou a principal fonte de financiamento de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, sites e redes sociais. ( Boletim ABAP)

A força da publicidade na geração de empregos

FONTE: PROPMARK

O setor gera mais de 196 mil empregos diretos e cerca de 240 mil indiretos

Por Dudu Godoy, presidente do Sinapro-SP, VP executivo da Fenapro e VP do Cenp

Ser publicitário é um sonho que – mesmo após as transformações trazidas pelo advento do digital, que mudaram a configuração do setor – integra o ideal profissional de muitos jovens em fase de ingressar no ensino superior, e se veem atraídos por uma atividade na qual podem exercer a criatividade; trabalhar para importantes marcas e conviver com profissionais inovadores e disruptivos.

O glamour que sempre caracterizou a aura dos profissionais mais bem-sucedidos da publicidade, em face das mudanças do mercado, passou a dividir espaço com a expertise dos profissionais especializados em algumas das competências técnicas incorporadas à cadeia de atividades por conta da publicidade e do marketing digital. Com isso, a indústria da publicidade, pensada como essa grande cadeia que abriga os diversos setores e segmentos que apoiam a atividade, passou a ser integrada por profissionais de perfis bem distintos do que aquele que sempre se designou como o de um publicitário criativo, abrangendo os oriundos de áreas como a de tecnologia, além de outros segmentos cuja operação está interligada direta ou indiretamente à publicidade.

Apenas para dar uma breve dimensão da extensão que a nossa cadeia de negócios atingiu, a atividade publicitária engloba hoje não apenas as agências de propaganda e digitais, as atividades de produção e edição de conteúdo, e os próprios veículos de comunicação, mas inúmeros outros que apoiam a produção publicitária – como a produção de filmes, a impressão de materiais e agenciamento de espaços e os segmentos impactados pelo estímulo da publicidade às suas atividades, como varejo e serviços. Trata-se de uma indústria que, em seu conjunto, consolidou-se como uma importante fonte de empregos. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério da Economia, que integram o estudo O Valor da Publicidade no Brasil, realizado pela Deloitte, o setor de publicidade gera mais de 196 mil empregos diretos e cerca de 240 mil indiretos, totalizando mais de 435 mil pessoas empregadas.

Os 196 mil empregos diretos referem-se às atividades que têm 100% de sua receita proveniente da publicidade, tais como agências de publicidade e televisão aberta e noticiário gratuito, ao passo que os empregos indiretos estão nos segmentos que são parcialmente suportados pela propaganda, seja por apoiarem a atividade publicitária ou por veicularem publicidade.

FIAP 50 anos: Africa é a mais premiada

FONTE: BLOG DO ADONIS

Agência conquista 2 Grandes Soles para “Salla 2032” e mais um para “Let Her Run”

Entre as agências de 17 países que disputaram a histórica 50ª edição do Festival Iberoamericano de la Creatividad, a Africa, da rede DDB Latina, conquistou o primeiro lugar do ranking, premiada com dois Grandes Soles para a campanha “Salla 2032”, nas categorias Inovação e Anúncios, e mais um Gran Sol para “Let Her Run”, em Produção.

No total foram distribuídos 31 troféus de Ouro, 62 de Prata, 77 de Bronze, além dos 4 Grandes Soles. Os prêmios disputados por 369 peças finalistas.

A House of Lapland é o Anunciante do Ano. O Produtor do Ano é Triatoma / Primo Content. We Believers fecha o círculo de prêmios especiais ao se estabelecer como a Agência Independente do Ano.

Na categoria Formatos, o Gran Sol de Iberoamérica foi concedido a #SeguimosHablando Deeptruth, uma iniciativa da Publicis México para a Propuesta Cívica AC / Reporteros Sin Fronteras, que aborda a segurança dos jornalistas. Esse júri foi presidido por Marta Ruiz-Cuevas, CEO do Publicis Groupe México e América Latina.

Expectativa de negócios na Black Friday 2021 é alta

Levantamento da Conversion mostra que intenção de compra do consumidor durante a data promocional deve chegar a 87,75% – 14,7% a mais que no ano passado.

Uma das grandes apostas do varejo para alavancar vendas anualmente, a Black Friday deste ano se aproxima. A data acontece em novembro, no dia 26, e, como todos os anos, promete ser a mais rentável para diversos setores. No ano passado, a pandemia alterou o cenário dando mais força ao e-commerce e, neste ano, a mudança de canais de compra ainda permanece forte. Segundo pesquisa da Conversion, agência especializada na ferramenta de search engine optimization (SEO), que ouviu 400 brasileiros, mostrou que 62,96% pretendem comprar online, contra 75,3% em 2020 devido ao medo do contágio pelo coronavírus. Ainda, a intenção de compra para o ano passado era de 76,5%, resultado que tem expectativa de aumento para 87,75%.

Essa questão permanece forte mesmo após a flexibilização de medidas de isolamento e contenção considerável da crise em relação ao ano passado. A escolha dos consumidores pode ser justificada, segundo a Conversion, pela comodidade e facilidade de adquirir produtos sem sair de casa. Dos que optarão pelo comércio eletrônico, lojas virtuais (56,98%) e apps (14,81%) são alternativas. Contudo, um obstáculo considerável para a prática é o receio de fraudes, em que 80,63% dos respondentes apontaram ter algum. A confiabilidade aumentou, ainda que pouco: em 2020, esse número era de 84,6%. Além disso, a pandemia ainda guia algumas decisões do público. A pesquisa viu que 55,56% pretendem comprar produtos para prevenir o coronavírus.

Outro ponto interessante identificado pelo estudo foi o fato de que mais da metade dos respondentes (52%) disseram que a busca no Google é importante na decisão de compra. A Conversion destaca que a busca orgânica é o segundo maior canal de tráfego do comércio eletrônico brasileiro, perdendo apenas para o acesso direto e estando a frente da mídia paga.

Os lojistas podem aguardar os consumidores antes da famosa sexta-feira de descontos, uma vez que 72,65% dos entrevistados afirmam que já querem comprar produtos assim que os descontos começarem a surgir, enquanto apenas 27% comprarão, de fato, apenas em 26 de novembro.

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Fonte: Diário Indústria & Comércio – Curitiba

Coluna MKT – Costa Kotzias – colunamkt@induscom.com.br