SINAPRO/PR – Sindicato das Agências de Propaganda do Paraná

Coluna Propaganda e Marketing-Diário Indústria & Comércio 11.4.22

Quais as formas de as agências de publicidade reterem talentos?

O mercado publicitário sempre teve questões peculiares em relação ao modelo de trabalho. Por muitos anos foi praticamente senso comum entre os profissionais da área a ideia de que, para ter uma carreira bem-sucedida no meio, é necessário aceitar uma vida de jornadas de trabalho extenuantes, privação de lazer e dedicação quase total à atividade corporativa.

A transformação tecnológica e a abertura de novos segmentos da indústria já vinham apontando aos profissionais que outros caminhos poderiam ser possíveis. A proliferação de startups nos últimos anos e o aumento da demanda por profissionais criativos não apenas em agências mas em empresas de diferentes segmentos alterou a ideia de que as agências de comunicação seriam os únicos lugares possíveis para quem deseja seguir a carreira de publicitário. E as novas possibilidades de trabalho que foram impulsionadas pela pandemia de Covid-19 também levaram muitos profissionais a repensarem seus planos profissionais.

Em meio a esse cenário, a retenção de talentos, que sempre foi uma questão importante para as agências de publicidade, ganhou ainda mais importância. Líderes do segmento pontuam que uma indústria de qualidade só é possível pelos profissionais que nela trabalho e que, portanto, reter e manter a motivação das pessoas é uma grande preocupação, sobretudo pelo fato de o mercado estar mais competitivo do que nunca pela busca de profissionais qualificados.

(https://www.abap.com.br/quais-as-formas-de-as-agencias-de-publicidade-reterem-talentos/)

Publicitário: criando para o crescimento

Qual é o profissional que dorme e acorda sempre pensando em alavancar a economia?
Sim, essa é a rotina de um publicitário.

Por meio de ideias, talento e técnica, o publicitário hoje contribui e muito para a geração de riqueza em nosso país. Segundo pesquisa da Deloitte, realizada em 2020, um dos anos mais difíceis em função da Covid-19, cada real em publicidade investido nesse período gerou R$ 8,54 para a economia brasileira.

Como se percebe, o trabalho do publicitário é um dos mais importantes, e não se limita apenas a criar campanhas, mas criar também um ambiente de negócio que propicia o Desenvolvimento e consolide marcas no cotidiano das pessoas. É criar comportamento de consumo, é despertar o desejo da conquista – inerente a todo ser humano.

Albert Einstein definiu bem como trabalha um publicitário quando disse que “criatividade é a inteligência se divertindo”. Propaganda boa é feita com técnica, desde a criação até a veiculação – a escolha dos meios de propagação da mensagem.

Queda dos investimentos em TV aberta reflete transformação nos usos das mídias

Divulgado na semana passada, o ranking de investimentos em mídia do Cenp-Meios mostrou o que muitos já imaginavam: a internet ganhou terreno em 2021, movimentando R$ 6,6 bilhões enquanto a TV aberta ficou com R$ 8,9 bilhões em investimentos das agências no ano passado.

Considerando que, de lá até o ano passado, houve uma pandemia, a TV aberta registrou três quedas seguidas de participação de mercado: 52,8%, 51,9% e 45,4% de share, respectivamente, em 2019, 2020 e 2021. Na contramão, a internet teve três crescimentos consecutivos — 21,2% (2019), 26,7% (2020) e 33,5% (2021).

O Cenp-Meios mostrou também que as agências investiram R$ 19,7 bilhões em mídia em 2021, um aumento de 12,5% em relação a 2019, quando ainda não havia pandemia e o setor chegou a faturar R$ 17,5 bilhões.

Já em 2020, em meio à crise sanitária provocada pela Covid-19, os investimentos ficaram em R$ 14,2 bilhões, com dados de 217 agências – de 2020 para 2021, o aumento foi de 38,7%.

(https://www.abap.com.br/queda-dos-investimentos-em-tv-aberta-reflete-transformacao-nos-usos-das-midias/)

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COSTA KOTZIAS

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