Coluna Propaganda e Marketing-Diário Indústria & Comércio 18.7.22
O impacto do crescimento do vídeo na comunicação
O aumento do consumo de vídeo vem transformando as estratégias dos players de mídia e anunciantes, é o que aponta o estudo “The Future Viewing Experience”, da Kantar Ibope Media em conjunto com a Research The Media. Segundo os dados, com o crescimento do streaming e daqueles próprios das Smart Tvs surgem novos caminhos publicitários e modelos de divulgação de conteúdo a serem explorados.
O SVOD (subscription-based video on demand) tem um desafio financeiro de ser escolhido pelo consumidor em meio a tantas opções. Segundo dados do Entertainment On Demand da Kantar, o lar americano médio tinha 3,9 assinaturas de SVOD no quarto trimestre de 2021, pagando um total de US$ 49 por mês.
Para os players de mídia, surge um novo olhar sobre o conteúdo, sejam nas estratégias de crescimento, fidelização ou monetização. O estudo aponta que, nesse cenário, crescem: a estratégia de integração vertical, através da qual os media owners controlam a cadeia da produção de conteúdo à distribuição no modelo DTC (Direct-to-consumer); novos formatos de lançamentos para manter os usuários por mais tempo na plataforma e gerar conversas externas; e o interesse em se tornar content brands.
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Marcas devem gastar quase US$ 30 bi em publicidade com influenciadores em 2022
As marcas devem gastar um total de US$ 27,5 bilhões em publicidade com influenciadores em 2022, segundo os dados apresentados pela StockApps.com.
Segundo os dados, a indústria de publicidade com influenciadores cresceu aproximadamente 355% nos últimos cinco anos e, para os próximos cinco anos, estima-se que os gastos cresçam em uma taxa anual de 13,21%. Isso significa que, em 2027, as marcas gastarão, pelo menos, US$ 51,5 bilhões em publicidade de influenciadores.
Os números da pesquisa apresentam um alerta para as pessoas relacionadas à indústria, uma vez que a publicidade de influenciadores testemunhou um crescimento entre 34,6% e 46% durante 2017-2021 mas teve uma queda de 20,4% em 2022.
De acordo com os dados, a taxa de crescimento deve continuar diminuindo pelo menos até 2027 chegando a 10%, o que é consideravelmente menor do que a taxa dos últimos cinco anos.
A pesquisa também analisou como esse investimento deve se comportar em outros países e revelou que a China desponta a lista. No país asiático, cerca de US$ 15,69 bilhões serão gastos em publicidade de influenciadores em 2022, um valor que representa 57% do valor total esperado para ser gasto.
Google lança guia com novas recomendações sobre uso de dados e privacidade
A nova edição do Guia de Privacidade do Google unifica pela primeira vez as recomendações para anunciantes de todos os tamanhos, com um olhar tanto para Web quanto para dispositivos móveis. O documento busca orientar marcas e agências nas construções de estratégias e campanhas adaptadas para as mudanças do mundo digital nos próximos anos, como o fim dos cookies de terceiros.
“Nós juntamos as recomendações para os anunciantes de todos os tamanhos porque acreditamos que temos que levar a indústria como um todo para esse novo momento. Também decidimos ter o mesmo olhar para o usuário quando ele está na web ou no aplicativo, porque é a mesma pessoa, ela quer privacidade independente do ambiente”, aponta Wladimir Maracaba, head de dados e privacidade do Google Brasil.
O relatório divide as estratégias para um crescimento sustentável aliado à privacidade em três pilares: construir, mensurar e ativar. De acordo com dados da consultoria Womble Bond Dickinson, 48% dos consumidores ao redor do mundo pararam de comprar ou usar um serviço de uma empresa devido a problemas de privacidade. Ao mesmo tempo, ¾ das pessoas querem ver anúncios que sejam relevantes para elas.
iFood e WhatsApp: as marcas que mais conquistaram o Brasil em 2022
Ifood, WhatsApp e Havaianas foram apontadas como as três marcas com maior conexão emocional com os consumidores neste ano. O dado é da 4ª edição do ranking Net Love Score (NLS), feito pela Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini, divulgado nesta semana.
Além dessas empresas, o ranking de 2022 também trouxe as marcas Coca-Cola (4º lugar) e Omo (5º lugar) como destaques. O levantamento – feito com base em mais de 4,1 mil opiniões – apontou equilíbrio na presença dos setores de consumo e tecnologia. Ainda segundo a Ecglobal, os números apontam estabilidade de empresas como Samsung, Omo, YouTube, WhatsApp e Coca-Cola, que estiveram presentes nos últimos três anos do top 10.
No cálculo da geração de vínculo entre consumidores e empresas, foram levadas em consideração questões sobre atendimento; impacto social e ambiental; e ainda presença na vida dos entrevistados.
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COSTA KOTZIAS
Diário Indústria & Comércio – Curitiba
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